Fantoche
Nas mãos de Deus embala meu destino
Nas mãos da vida enrola e tece
Faz de mim apedeuta em desatino
Numa dor que ilumina e escurece
Todo o EU num carme não relido
As palavras ao vento esboroadas
Fazendo de mim algo tão esquecido
Como espectros em noites de trovoadas
Em apogeu longe e distante
Todos aqueles seres que eu não sou
Fora do caminho deserto e errante
Dando os passos que eu nunca dou
Brincando como se fosse diversão
Com minha alma a minha vida
Num rumor de silêncio em vão
Não mais grito para ser ouvida
1 Comments:
Um Deus morre quando a humanidade se esquece dele... E quanto ao destino, é como montar a cavalo: ou impomos a nossa vontade ou somos arrastados aonde o cavalo nos quer levar... :P
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